sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Por que votou nele?

Estamos diante de um momento ímpar na história do Brasil. Dois ex-governadores do Rio estão presos por corrupção. Vendo tal espetáculo mórbido, lembrei-me que Garotinho fazia campanha sob a imagem de bom moço, cristão evangélico etc. Muita gente votou nele porque era da igreja.
E eu aproveito para fazer a pergunta estampada no título. E você? Por que vota em quem vota?
Não raro vejo uns e outros votando porque é da igreja, outros porque é do meu time, outros porque é "do partido", outros porque é ex-big brother...
Aí chegamos nesse caos...
BH acaba de eleger um prefeito no qual muitos votaram por ser ex-presidente do time que torcem. Espero estar errado, mas prevejo dias difíceis.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Não aos sujismundos...

Estou pensando seriamente em, nessas eleições, negar peremptoriamente meus votos a quaisquer candidatos que:
- sujarem as ruas - ou seja: me entregou o santinho em mãos, com recomendação para eu não jogar no chão, tem chance... Sujou a rua, não terá meu voto.
- praticarem poluição sonora - eliminarei todos os que promoverem carros com altos falantes incomodando todo mundo.
- praticarem poluição ambiental - se promover carreata, queimando combustível, não voto.
- deixarem de falar de suas propostas apenas para criticar outros candidatos.
- cometerem erros crassos de português na campanha.
- tiverem contra si fortes suspeitas de corrupção.

Se não sobrar ninguém, tanto melhor... Anulo sem o menor problema.

domingo, 15 de maio de 2016

Taxa Selic e o controle artificial da inflação

Você já deve ter ouvido falar que o Brasil tem a maior taxa de juros do mundo, e deve também ter visto na TV as notícias de que foi aumentada a taxa Selic pelo tal de Copom.
Mas você entendeu?
Copom é o Comitê de Política Monetária do Banco Central. Dentre suas atribuições, está a de fixar a taxa básica de juros, conhecida por taxa Selic, que é a taxa de juros praticada em empréstimos interbancos. Essas operações, chamadas overnight, são necessárias nas vezes que os bancos fecham o dia com balanço negativo, a fim de garantir a liquidez dos mesmos, obrigatória pelo sistema financeiro nacional. Por isso, para não fecharem o dia no vermelho, muitos bancos pegam dinheiro emprestado, por um dia, e pagam os juros definidos pela taxa Selic.
Mas como diabos a taxa Selic influencia a inflação? É o seguinte: quando os empréstimos entre os bancos ficam mais caros, por causa da taxa de juros mais alta, os bancos costumam repassar esse custo para os correntistas, aumentando os juros para eles obterem crédito. Isso faz com que o chamado spread bancário, que é a diferença entre o que o banco paga a você quando investe seu dinheiro e o que você paga ao banco quando pega dinheiro emprestado fique muito alta. Assim, com o crédito caro, as pessoas tendem a se endividar com mais cautela, evitando consumir em excesso.
Por isso, como o consumo (procura) cai, de repente os fornecedores se vêem cheios de mercadorias (oferta). Pela lei da oferta e da procura, oferta alta e procura baixa tende a fazer os preços baixarem ou pelo menos não aumentarem.
O problema é que isso é uma facada no coração dos empresários, pois como as vendas caem, logo eles demitem, fecham fábricas e lojas, falem. Resultado: recessão.
Mas dá para fazer de outro jeito? Dá! Baixando os juros, num primeiro momento, a inflação pode até subir, pois a procura aumenta e a oferta, que tinha diminuído, talvez não atenda de imediato, causando alta nos preços. Entretanto, com o tempo, os empresários contratarão mais para produzir mais, fazendo automaticamente aumentar o consumo, pois os novos empregados, com seu salário, também consumirão e isso aquecerá o mercado, fazendo surgir novas empresas, aumentando a livre concorrência, forçando os empresários a manter os preços num patamar controlado para não perder mercado. Isso aumenta o desenvolvimento, aquece a economia, aumenta o PIB, faz a tecnologia se desenvolver, pois o mercado demanda.
E porque o governo não faz isso? O governo adotou uma forma de tentar conter a inflação na marra, que pode funcionar num primeiro momento, mas com o tempo congela o país na recessão. Tudo para ganhar eleições. De dois em dois anos, há eleições no Brasil. Não dá tempo de esperar a economia se curar com mais liberalismo. Assim, eles arrocham além da conta, preocupados com o número que aparece nos indicadores econômicos.
Espera-se que um governo mais liberal possa entender que o caminho contrário possa representar a recuperação da nossa economia.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Que venham tempos de paz

O processo de impeachment

Ontem foi afastada a Presidente da República, por 180 dias, no processo  de Impeachment.
Após ser admitido por 367 dos 513 deputados, o processo foi instaurado pelo voto de 55 dos 78 senadores presentes na sessão (22 votaram contra, o presidente não votou).
Michel Temer, o vice-presidente, tomou posse e já relizou algumas mudanças, pela extinção e pela fusão de alguns ministérios, extinção de verbas para propagandas do governo, iniciou o processo que vai colocar na rua milhares de não concursados etc.
Seu discurso é que vai fazer uma faxina. Se fizer mesmo, será ótimo para o Brasil. A redução dos gastos públicos é  urgente.
Mas muita coisa deve mudar a partir de agora.
O fim das remessas de dinheiro para os países contaminados pelo bolivarianismo, novo nome dado aos comunistas. Fim dos empréstimos a juros baixíssimos a outros países sem nenhuma garantia de pagamento. Fim de médicos estrangeiros fazendo a festa aqui sem nenhuma prova que teste sua competência e nem mesmo nenhuma comprovação de que são mesmo médicos. Fim dos discursos envergonhadores, que nos insultavam os sentidos.
Isso mesmo, chega de saudar a mandioca, de mulheres sapiens, de tentar enfiar a pasta no dentífricio e de estocar vento. Pelo início de discursos objetivos, preparados, principalmente em congressos internacionais, uma vez que a imagem do Brasil está em jogo, e isso é determinante para a vinda de investimentos estrangeiros para cá.
Chega de frear a economia para segurar a inflação. No mundo inteiro se promove o desenvolvimento e a inflação é controlada. No Brasil se desestimula o consumo e a produção para obrigar, pelo arrocho, produtores e comerciantes a abaixar os preços por causa da baixíssima procura. Só que isso desestimula a produção, faz cair a oferta e, a longo prazo, subirem os preços novamente pela baixa oferta.
A indústria, desestimulada, não investe em tecnologia. O brasileiro, endividado e com o dólar alto, não importa os produtos que deseja. Com o tempo, ficamos atrasados em relação ao resto do mundo.
Chega de crescimento negativo... chega de educação pífia... chega de nivelar por baixo... chega de tolerar corrupção desse governo porque a corrupção não foi inventada por eles... chega de propinodutos, mensalões e petrolões. Chega de quase 40 ministérios. Chega!
Se Temer vacilar, o tiramos de lá também. Agora é assim (eu espero). Ou faz direito, ou a porta da rua é a serventia da casa.
Macri, na Argentina, em poucos meses de faxina, melhorou muito o país. Espero que se espelhem nele.
Boa sorte Brasil, que venham dias melhores.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Lula ministro

Essa coisa toda é tão ilógica e tão inacreditável que nem sei o que dizer...
O Brasil não deve aceitar isso calado, espero que não.
Por enquanto sinto só indignação e vergonha...
Lembrem-se do que escrevi antes...
O Brasil não aguenta esperar ate as eleições...

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Pessoas normais não curtem balada

Motivos pelos quais, normalmente, pessoas normais odeiam a tal da balada...
1. É caro... Entrada: 80 reais, cerveja long neck: 12 a 15 reais, dose de uísque: 25 reais, táxis: 50 reais.
2. É cansativo: fila quilométrica para entrar, fila enorme para ir ao banheiro, fila enorme para pagar a conta, fila para pegar um táxi na saída. E não tem lugar para sentar.
3. É barulhento. Sim, barulho, porque aquilo NÃO é música. Você, para conversar, tem que gritar no ouvido da pessoa.
4. Dificilmente a pessoa achará alguém interessante. Isso porque as pessoas que curtem balada ja tiveram seu cérebro parcialmente derretido por causa dos funks, axés e por causa das músicas absurdamente altas.
5. Não tem comida.
6. Você tem grande chance de ser furtado, uma vez que é gente demais se acotovelando e se espremendo.
6. Se você perder a comanda, terá que vender sua alma para pagar a conta presumida, mesmo sendo ilegal sua cobrança.
7. Se acontecer um incêndio, ou se você passar mal, ou se houver uma briga, tumulto etc., você tem grande chance de morrer, pois as saídas de emergência geralmente estão trancadas e permanecem assim para que ninguém saia sem pagar, e ainda porque qualquer motivo é razão para jovens brasileiros saírem pisoteando as pessoas.
8. Mesmo sendo um cara pacífico, você tem grande chance de se envolver em uma briga, por pisar sem querer no pé de um babaca, ou porque um retardado cismou que você olhou para a namorada dele.
9. Se for mulher, certamente você sofrerá algum tipo de abuso, passada de mão, assédio, tentativa de estupro...
10. Você passará horas ouvindo música ruim, sem poder fazer nada a respeito, pois as músicas são escolhidas por um retardado metido a dj...
11. Como começa depois da meia noite, você chegará em casa com o dia claro... não será ninguém nos dias seguintes, por falta de sono e ressaca...

Se depois disso tudo você ainda quiser ir pra balada, faz favor... não me chama, tá?

A forma petista de enfrentar a crise que eles mesmos criaram vai matar o Brasil

A manutenção da taxa Selic alta está matando a economia brasileira. E tudo isso para tentar manter a inflação sob controle de forma artificial, para evitar um fracasso eleitoral.
A taxa Selic é a taxa utilizada para empréstimos entre bancos, normais em operações overnight, que garantem o balanço líquido dos bancos igual ou superior a zero. Quanto mais caro para os bancos pegar dinheiro emprestado entre si, mais caro fica o crédito para o correntista, pois os bancos repassam esse custo para garantir seus lucros.
Com o crédito caro, ou seja com os juros altos, aumenta o endividamento, o que faz diminuir o consumo, diminuindo a procura por bens e serviços. Com a queda da demanda, a tendência é que os preços caiam, seguindo a lei da oferta e da procura.
Só que controlar os preços dessa forma sangra a indústria e o comércio, pois ambos sobrevivem do consumo.
Tudo piora com a receita do partido do governo para enfrentar a crise: aumento de impostos. O empresariado paga a conta e repassa para o consumidor, que consome ainda menos, aumentando a bola de neve.
O partido do governo não enxerga (ou pior, enxerga e não toma providência deliberadamente, porque prefere sacrificar toda a economia para segurar a inflação e não perder as eleições) é que se fizesse o contrário, ou seja, baixasse os juros e os impostos, a indústria e o comércio se reaqueceriam, haveria alta no consumo, uma inflação momentânea pelo aumento da procura, que logo se estabilizaria, pela reação dos empresários, que contratariam mais gente e aumentariam a produção e a oferta, baixando novamente os preços. Assim, com empresas fortes, cai o desemprego, diminui-se a crise.
Em 2014, pedíamos para não elegerem a Dilma porque o Brasil não suportaria mais 4 anos dessa sangria econômica.
A prova de que tudo o que se fazia era para segurar as coisas até a eleição e enganar os desavisados veio a galope, com a inflação, as pedaladas, a alta dos combustíveis e energia elétrica.
Dessa vez eu digo: a economia brasileira não aguenta até outubro.
Ou o desgoverno petista para de se preocupar com aumento de arrecadação e favorece a indústria e o comércio brasileiros, e para de sangrá-los para manter inflação baixa artificialmente e assegurar assistencialismo caça-voto ou não sobrará Brasil para juntarmos os cacos depois.