O Brasil ganhou mais um vencedor na GP2. Depois de Nelsinho Piquet, Bruno Senna e Lucas di Grassi, agora foi a vez de Alberto Valério o “Betinho”, de Ipatinga subir no degrau mais alto da principal categoria de acesso à F-1.
E a vitória foi duplamente brasileira: correndo pela Piquet GP, o mineiro venceu com autoridade: passou o então líder Romain Grosjean na oitava volta e só perdeu a liderança durante a janela de pit stops.
Os integrantes do Kart Clube de Ipatinga, se sentem felizes com a conquista de Betinho, e lembram com orgulho que o piloto começou a correr nas pistas do Kartródomo da cidade, onde foi Campeão Regional em 1996 e Bicampeão Regional em 1997 .
"Estou muito feliz. Não esperava concretizar um resultado tão fantástico. É difícil ganhar na GP2, e aqui não é diferente", comemorou o piloto, com um sorriso de orelha a orelha.
"Agradeço muito ao time, que fez um trabalho fantástico nos testes coletivos de inverno, onde andamos sempre perto dos líderes. Agora é só comemorar", continuou Valério, que não mexeu no carro durante todo o fim de semana.
"É inacreditável. Quando parei nos boxes, durante o treino livre, o Felipe [Vargas] me perguntou se o carro estava bom. Disse que sim, mas ele não acreditou, pois estava em 18º", explicou.
"Só que eu disse para ele que era a circunstância. Foi para a classificação e a corrida com o mesmo carro, e isso é fantástico", analisou o campeão de 2005 da F-3 sul-americana, que destacou as dificuldades da categoria.
"A GP2 é muito difícil, pois não existem testes e o treino livre é de uma hora. Na classificação, você tem apenas um jogo de pneus e, se você perder a volta boa deles, está lá atrás, mas senti que o carro estava bom de curvas", completou.
Vi no Plox
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