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Renault tira a capota do novo Mégane

A Renault revelou hoje o novo Mégane CC, ou Coupé-Cabriolet, um carro que mistura o visual de um cupê, com teto de metal, com o de um conversível. O carro, que será exibido no Salão de Genebra, a partir do dia 4 de março, é a sexta opção de carroceria da linha de médios, que está uma geração à frente do Mégane vendido no Brasil. Junto com o compacto Wind, será o segundo conversível que a marca irá apresentar no evento suíço.

A rigidez torcional, sempre prejudicada em conversíveis, é 80% superior ao seu antecessor, de acordo com a Renault. Isso deve poupar os ocupantes de torções indesejadas ao se trafegar por pisos deteriorados com a capota aberta. A dianteira é a mesma dos demais modelos da gama, com destaque para as entradas de ar semelhantes às adotadas no esportivo Mégane III RS. A traseira, por sua vez, exibe identidade própria, com lanternas horizontais envolventes em LEDs que se integram à parte superior plana do porta-malas.

Os arcos do teto recebem acabamento em preto brilhante, o que combina com o teto solar em vidro – como no modelo antigo – escurecido e contrasta com o para-brisa em tom prata oxidado. Dividido em duas partes, o teto leva 21 segundos para ser recolhido. Com o recolhimento da capota, o espaço no porta-malas diminui de bons 417 litros para restritos 211 litros. O desenho do interior é basicamente o mesmo da versão hatchback, com destaque para os bancos mais envolventes na dianteira, painéis de porta diferenciados e o espaço para quatro passageiros. São três opções de revestimento: preto – que a marca denomina como carvão –, preto e vermelho e bege.

De acordo com a marca francesa, a turbulência ao se rodar com a capota aberta não deverá incomodar tanto, graças a posição avançada do para-brisas e ao defletor de vidro fixo, posicionado logo atrás dos encostos de cabeça traseiros. Para os que desejem rodar com apenas um acompanhante, é possível instalar também uma tela após os bancos dianteiros, o que promete suprimir a turbulência.

O Mégane CC possui sete opções de motorização na Europa. O motor de entrada é o nosso conhecido 1.6 16V de 110 cv. Como opção intermediária, o carro pode ser equipado com um valente 1.3 turbo, com 130 cv. Ambos os motores vêm acompanhados do câmbio manual de seis marchas. A opção mais potente a gasolina é o mesmo 2.0 16V utilizado na geração anterior e no Mégane vendido aqui. Com 140 cv, o motor mantém o rendimento, mas é beneficiado pela adoção de uma caixa do tipo CVT, de variação contínua, bem mais moderna e agradável do que o automático de 4 marchas do anterior. Em outros mercados, o grande destaque vai para os motores a diesel. São três opções, com potências entre 110 cv e 160 cv, sendo que a menos potente conta com a opção de um câmbio manual automatizado de seis marchas, enquanto as demais vem de série com a caixa manual com o mesmo número de relações.
A lista de itens de série é bem completa e inclui ar-condicionado digital com duas zonas de ajuste, direção elétrica, trio elétrico, sistema de som Arkamys com entradas auxiliares e efeito 3D, faróis de xenônio direcionais, navegador GPS, computador de bordo configurável e chave "hands-free" que abre/tranca e liga o modelo sem necessidade de tirá-la do bolso. A segurança se destaca, com airbags frontais, laterais e bolsas integradas às almofadas dos bancos, que se inflam para impedir o efeito "mergulho", em que o ocupante escorrega pelo assento.

Estão incluídas também salvaguardas eletrônicas, como freios ABS com EBD e controles eletrônicos de tração e de estabilidade, além de arcos de proteção integrados aos encostos do banco traseiro, que se projetam em caso de capotagem. O Mégane CC começará a ser vendido em março na Europa, a tempo dos seus felizes proprietários aproveitarem a primavera no hemisfério norte. Por aqui o carro não chega antes do próximo verão.

Uai

Da redação do Plox