segunda-feira, 22 de abril de 2013

A mentira mata

Estamos em um mundo que será consumido pela mentira. A palavra das pessoas não vale mais nada.
Começa cedo, quando a criança te bombardeia com alguns intermináveis porquês e você inventa qualquer coisa para fazê-la parar. Pronto! Foi plantada a semente da mentira.
Aí seu filho mente e você não repreende. Foi adubada a semente.
Ele se faz de santo e coloca na professora a culpa da nota baixa, e você acredita! Serviço feito... Acabou de regar aquela semente do mal.
Seu filho vai crescer contando mentiras, e não vai ser só ele, pois você também vai mentir, ainda que só para si mesmo, dizendo e repetindo que é só uma fase e vai passar.
Infelizmente, vivemos a era da mentira. Filho mente porque não vai conseguir o que quer sendo sincero. Pai mente quando esconde do filho seus defeitos.
Pessoas contam mentirinhas, dizendo que a verdade dói, mas se esquecem que a mentira mata.
Toda relação de amizade, amor ou parentesco é construída sobre a confiança. Você só ama porque confia.
Então, como você pode pensar que tal relação pode sobreviver à mentira?
E o que mais machuca é a pessoa olhar nos seus olhos e jurar ser verdade o que você sabe que não foi. Depois de descoberto, o mentiroso tem uma única chance de salvar a relação: arrepender-se sinceramente e se desculpar, rezando para que o amigo, namorado, parente etc. o perdoe. Contar outra mentira para sustentar a anterior só engrossa o caldo do problema.
O pior é que o mentiroso contumaz esquece que a mentira tem pernas curtíssimas e que logo será descoberto. A casa caiu, cara. Já era.
E informo aos que gostam de mentir para mim e estão vestindo perfeitamente a carapuça neste momento: EU SEI QUE VOCÊ MENTE, INFELIZ! Se eu não disse nada até hoje é porque não gosto de barraco, ou porque não me convém te desmascarar... Ainda.
Talvez eu apenas me afaste, sem sequer te dizer o porquê.
Aprenda a ser sincero e honesto, senão sofra as consequências. E não chore depois do leite derramado. Confiança é difícil de se conquistar, fácil de se perder e quase impossível de se reconquistar.

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