Cerca de 100 pessoas estiveram envolvidas em operação no aeroporto da Usiminas, que projetou vítimas com lesões graves, amputações e até óbito
Zeca Carvalho
A simulação do acidente aéreo teve direito até a maquiagem com ares cinematográficos
IPATINGA – Fogo e muita correria marcaram a tarde desta sexta-feira (7) no aeroporto da Usiminas. O acionamento dos órgãos de saúde e segurança pública do município, por uma equipe da própria empresa, às 13h32, causou alvoroço nas imediações do local. Mas, logo, a sensação de desespero em razão de uma suposta tragédia aeronáutica foi rapidamente abrandada diante de uma simples revelação: tudo não passara de um exercício de simulação.
Foi assim que cerca de 100 pessoas participaram do Exercício de Simulação de Emergência Aeronáutica (ESEA) promovido pela Usiminas. Esta é a primeira vez que um treinamento deste vulto é realizado no aeroporto. Toda a operação durou cerca de 30 minutos.
O resgate de acidente aéreo foi previamente programado pela equipe de segurança patrimonial da Usiminas, que seguiu as normas da legislação editada pelos órgãos reguladores da Aviação Civil no Brasil e em conformidade com as normas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO/OACI). A primeira equipe a chegar ao local foi a do Corpo de Bombeiros do aeroporto, que demorou apenas 2 minutos. 
O principal objetivo do simulado foi avaliar o plano de emergência do aeroporto e o tempo de resposta da seção contra incêndio, além dos trabalhos de atendimento e resgate das vítimas. Além de detectar a eficiência do trabalho realizado em conjunto.
“A simulação do plano de emergência é importante porque permite sua avaliação, afinal, ele pode estar perfeitamente aplicável ou precisar de reavaliação ou readequação. Visto que a principal preocupação da Usiminas é com a segurança da utilização do aeroporto”, relatou Anderson Fagundes, coordenador de segurança patrimonial da Usiminas.
Fonte: JVA
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